Os quatro presos na Operação Arauto, investigados por envolvimento em um esquema criminoso de desvio de verbas públicas em Ji-Paraná (RO), foram ouvidos pela Polícia Civil. Os dois vereadores suspeitos, no entanto, ainda não prestaram depoimento.
A operação foi realizada na última semana no interior do estado e cumpriu quatro mandados de prisão e seis de busca e apreensão.
A Polícia Civil informou que ainda estuda se os vereadores investigados devem prestar depoimento ainda nesta semana ou somente após análise do material apreendido na operação.
Além de documentos, foram apreendidos celulares e computadores, sendo um deles na sede da Câmara Municipal de Ji-Paraná. Todos os itens estão sendo periciados pela Polícia Técnico-Científica (Politec).
Dez pessoas são investigadas pelos crimes. Elas podem responder por corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, perseguição, extorsão e ameaça.
Operação Arauto
Vereadores e servidores públicos de Ji-Paraná (RO), que se beneficiavam do dinheiro público e praticavam crimes como corrupção ativa, extorsão, tráfico de influência e lavagem de dinheiro, foram alvos de uma operação da Polícia Civil, na manhã da última sexta-feira (27).
Segundo a Polícia Civil, o grupo atuava em um "verdadeiro contrabando legislativo", já que trabalhava para aprovar projetos de lei municipal com a finalidade de "pagamento de precatórios".
As investigações apontam que partes dos valores pagos aos advogados das ações eram repassados aos investigados e vereadores envolvidos.
Ao todo, 14 medidas cautelares, sendo quatro prisões temporárias, seis mandados de busca e apreensão e quatro afastamentos cautelares da função pública foram cumpridos.
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