Alguns procuradores da República usaram as mídias sociais para manifestar discordância à cassação do mandato de deputado federal de Deltan Dallagnol (Podemos-PR) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por unanimidade. Os ministros acompanharam o voto do relator, ministro Benedito Gonçalves, que entendeu que o ex-procurador infringiu a Lei das Inelegibilidades, que veda candidaturas de quem tem a “ficha suja”.
Membros do Ministério Público Federal (MPF) – órgão originário de Deltan Dallagnol, antes dele pedir exoneração para que pudesse se candidatar ao cargo de deputado federal pelo Paraná – se posicionaram contra a decisão e sinalizaram ilegalidades no julgamento.
Monique Cheker, do MPF do Paraná, foi breve ao repudiar o resultado jurídico.
– Só digo uma coisa: o sistema é nojento.
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