O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve sancionar nos próximos dias o projeto que ampliou a faixa de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física, que foi aprovado pelo Congresso Nacional.
Dessa maneira, o benefício vai atender aqueles que ganham até dois salários mínimos, o que corresponde, hoje, a R$ 2.824.
Atualmente, a isenção é para aqueles que recebem até R$ 2.640 por mês.
A proposta, de autoria do governo, foi protocolada pelo líder do governo na Câmara, o deputado federal José Guimarães, e classificada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, como uma das prioridades para o mês de Abril.
Anteriormente, o texto foi aprovado pelos senadores da Comissão de Assuntos Econômicos na semana passada, mas, mesmo assim, foi criticado.
O senador da oposição Carlos Vianna afirmou que não resolve os problemas do país e, por isso, pediu que a faixa de isenção aumentasse ainda mais.
O líder do governo no senado, Jacques Wagner, admitiu que a isenção ainda não é ideal. No entanto, defendeu que o Palácio do Planalto precisa manter a responsabilidade fiscal.
O projeto atualiza a tabela do Imposto de Renda para Pessoas Físicas a partir de 2025, para que se mantenha a faixa com alíquota zero igual a dois salários-mínimos.
Segundo o Executivo, a nova tabela isenta do Imposto de Renda cerca 16 milhões de brasileiros, entre eles, empregados, autônomos, aposentados, pensionistas e demais pessoas físicas.
O reajuste é o segundo aumento da faixa de isenção da cobrança do Imposto de Renda feito desde o início do terceiro mandato do presidente Lula. No ano passado, o primeiro ajuste entrou em vigor depois de oito anos sem alterações.
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