De acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), a cesta básica pode sofrer alta de impostos de até 60%, caso o Congresso Nacional aprove a Reforma Tributária defendida pelo governo Lula.
O presidente da entidade, João Galassi, esteve reunido com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, neste sábado (1º), para apresentar um estudo realizado pela Abras sobre esta questão.
A entidade não é contra a reforma, mas procura mostrar ao governo a importância de encontrar uma alternativa para evitar o encarecimento dos alimentos.
– Hoje a cesta básica é isenta no âmbito federal, mas no estadual não é e tem alíquotas que variam de Estado para Estado e sobre cada item. É uma confusão – explicou o deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), relator da Reforma Tributária, que apresentou como proposta a criação de uma cesta básica nacional.
A Abras estuda essa questão dos impostos estaduais e mostra que, enquanto alguns estados poderão ter redução na cesta básica como Sergipe (-19,5%) e Roraima (-7,6%), outros terão a carga tributária duas vezes maior.
Na divisão por região, o aumento seria maior no Sul, com 93,5% e menor no Nordeste, com 35,8%. Centro-Oeste 69,3%, Sudeste 55,5% e Norte 40,58%.
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