Mais gente empregada, queda do endividamento e crédito com juros menores. Esses fatores, que impulsionam diretamente o consumo, estão ajudando a melhorar as projeções para economia do brasil em 2024.
“A gente vê algumas boas notícias em 2024, e acho que isso tende a ganhar força ao longo do ano, que são a construção civil, despesas com infraestrutura, tem muitos compromissos em infraestrutura, inclusive por causa dos contratos de concessão, então esses setores têm aumentado a contratação”, afirmou Zeina Latif.
A estimativa de aumento do PIB para o ano, que era de 1,52%, está subindo. O presidente do banco central, roberto campos neto, disse que o cenário é melhor do que se imaginava e o crescimento pode superar 2%. Em entrevista ao grupo bandeirantes, o presidente do Bradesco, Marcelo Noronha, confirmou a projeção.
“Realmente a gente tem uma perspectiva positiva para o ano de 2024 com o crescimento do crédito. O mercado estima um crescimento de 8 a 8,5%. Exatamente com essa perspectiva de que o PIB vai crescer ao redor de 2%, então a gente muda de patamar na economia e certamente a grande alavanca impulsionadora vai ser o consumo”, afirmou Marcelo Noronha.
Tem também a entrada de 90 bilhões de reais em pagamento de precatórios. Além do empurrão do mercado interno, a reforma tributária e a nova política industrial devem atrair mais capital estrangeiro.
A procura por parte dos investidores por países comprometidos com a sustentabilidade, torna o brasil atrativo, principalmente por causa da matriz energética nacional.
Quase 85% da energia elétrica produzida aqui vem de fontes renováveis. “Muitos países, principalmente na Europa, estão começando a criar restrições a comprar de países poluidoras, ou que não cuidam das emissões de Co2. O Brasil cuida. Investidor que tem investimentos produtivos não tem muita alternativa no mundo hoje, o Brasil é uma das melhores”, explicou Paulo Feldman.
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