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Peixes produzidos em ambientes controlados têm manejo profissional, controle rigoroso da qualidade da água e alimentação saudável

controle rigoroso da qualidade da água e alimentação saudável

Peixes produzidos em ambientes controlados têm manejo profissional, controle rigoroso da qualidade da água e alimentação saudável
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A criação de Tambaqui em Rondônia é livre de qualquer contaminação com mercúrio. A afirmação é do engenheiro agrônomo e especialista em aquicultura, Eduardo Ono. Segundo ele, reportagem recentemente publicada mostrou resultados de pesquisa que associa os peixes consumidos na região Norte ao metal que é prejudicial à saúde humana. Entretanto, o Tambaqui criado nas propriedades rurais no estado recebe manejo profissional e alimentação saudável, e passa por rigoroso controle da qualidade da água.

Entidades como a Acripar, Associação dos Criadores de Peixes do Estado de Rondônia e a Abratam, Associação Brasileira de Criadores de Tambaqui, repudiaram as publicações que não esclarecem que os peixes de cultivo - atualmente mais consumidos pela população no Brasil e no mundo - não apresentam tal risco de contaminação. Ono, que atualmente é consultor da Diretoria Técnica da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) junto à Comissão Nacional de Aquicultura, explica que o Tambaqui oriundo da piscicultura e, especificamente, de Rondônia não apresenta qualquer risco de contaminação com o mercúrio.

“O mercúrio pode ocorrer em peixes selvagens que consomem alimentos contaminados com o metal lançado no ambiente pela ação do homem ou mesmo por ocorrência natural, assunto já extensamente descrito pela ciência. O Tambaqui produzido nas pisciculturas, alimentado com ração de alta qualidade não tem qualquer risco desse tipo de contaminação. Reportagens que usam imagens de peixes de cultivo, ou simplesmente não esclarecem à população que as amostras foram apenas de peixes selvagens, infelizmente criam insegurança no consumidor e induzem a população ao erro”, explica Eduardo Ono.

O presidente da Acripar, Francisco Hidalgo Farina, que também preside a Comissão Nacional de Aquicultura da CNA, saiu em defesa do Tambaqui produzido em Rondônia e criticou a divulgação de pesquisas como essa, associando os peixes consumidos na região com algum tipo de contaminação. “São inconsequente, para dizer o mínimo. Não há uma curadoria desse conteúdo e prejudica sim uma cadeia econômica de grande importância não só para Rondônia, mas para toda a Amazônia e para o nosso país”, argumenta.

O Tambaqui é atualmente o peixe nativo brasileiro mais cultivado no país e Rondônia é o estado que mais produz a espécie, com uma produção estimada em mais de 60 mil toneladas por ano - segundo dados do Anuário da Associação Peixe BR. O cultivo é feito em pisciculturas profissionais, onde há manejo rigoroso desde a fase de alevinos até a chegada aos consumidores. A alimentação é a base de ração balanceada com ingredientes de alta qualidade, controle de água, do crescimento, desenvolvimento e saúde dos peixes.

FONTE/CRÉDITOS: ROLNEWS
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