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Moro responde Randolfe: “Vem me chamar de mau-caráter?”

Senador comentou fala de líder governista sobre politizar operação da Polícia Federal

Moro responde Randolfe: “Vem me chamar de mau-caráter?”
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O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) publicou em seu perfil no Twitter uma resposta a uma postagem do também senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). O líder governista disse que Moro tinha conhecimento das investigações da Polícia Federal sobre o plano da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) contra ele e que tentar politizar o caso seria “mau-caratismo”.

– O Senador Moro tinha conhecimento das investigações da Polícia Federal. Tentar politizar esse tema é mau-caratismo. A PF, sob o comando do Presidente Lula, atuou de forma republicana para proteger a vida de um opositor que o levou ilegalmente e injustamente à prisão – escreveu o líder do governo no Congresso.

Cerca de duas horas depois, Moro respondeu o tuíte do parlamentar governista e questionou o fato de a postagem ser feita justamente no dia em que a descoberta do plano da facção contra ele e sua família foi revelado.

– No dia em que foi descoberto um plano do PCC para me matar e a minha família, o senador vem me chamar de mau caráter!? – afirmou Moro.

Sergio Moro publicou resposta a Randolfe Foto: Reprodução/Twitter

SOBRE A OPERAÇÃO
Polícia Federal deflagrou nesta quarta a Operação Sequaz, que tem como objetivo desarticular uma organização criminosa que pretendia realizar ataques, incluindo homicídios e extorsão mediante sequestro, contra servidores públicos e autoridades. Um dos alvos era o ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União Brasil-PR).

A PF informou que, segundo a investigação, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea, e os principais investigados se encontravam nos estados de São Paulo e Paraná. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão, prisão preventiva e prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná.

A corporação destacou que o nome da operação se refere ao ato de seguir, vigiar, acompanhar alguém, devido ao método utilizado pelos criminosos para fazer o levantamento de informações as possíveis vítimas.

FONTE/CRÉDITOS: Paulo Moura
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