Nesta quinta-feira (25), o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) aposentou compulsoriamente a juíza Ludmila Lins Grilo, afastada do cargo após criticar o Supremo Tribunal Federal (STF).
Em fevereiro deste ano, a magistrada foi afastada das atividades pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Foi proposto, pelo corregedor Luís Felipe Salomão, um processo disciplinar que acusou a juíza de “total desleixo” com o trabalho e “imenso desprestígio” com a magistratura.
Ludmila diz que foi perseguida por usar as redes sociais para criticar o inquérito das fake news, conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes do STF.
No CNJ, o caso foi relatado pelo corregedor ministro Luis Felipe Salomão. A juíza fez questão de divulgar, em suas redes, que ele foi indicado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), em 2008, pelo então presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Ludmila teve suas redes sociais bloqueadas e foi investigada por ser supostamente amiga do jornalista Alan dos Santos, do Terça Livre, canal retirado do ar por decisão do STF.
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