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Hospital de Nova Mamoré, RO, está com falta de medicamentos básicos

Entre os itens em falta estão: dipirona e soro. Preocupações no momento do parto e durante o cuidado com recém-nascidos também existem.

Hospital de Nova Mamoré, RO, está com falta de medicamentos básicos
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A falta de medicamentos e insumos no hospital Antônio Luiz Macedo em Nova Mamoré (RO) tem preocupado a população. Entre os itens em falta estão coisas básicas, como dipirona e soro que são usados no atendimento de emergência.

Um médico, que não trabalha mais na unidade de saúde, usou as redes sociais para denunciar a situação do hospital. Entre as principais preocupações citadas por ele estão o momento do parto e o cuidado de recém-nascidos. Confira pontos do relato:

"Para fazer um parto e fazer a assistência correta a gente precisa de um berço aquecido, por exemplo, e a gente não tem ali. Ter um parto ali é complicado. Muitas vezes eu mandava [a paciente] para Guajará-Mirim [cidade vizinha] por medo de atender, mas não é por despreparo, é simplesmente por pensar que a criança poderia precisar de atenção e não teríamos".

 

"Como que eu ia olhar para a mãe e falar: 'olha a primeira parte de salvar o bebê é aquecer e como eu vou aquecer o seu bebê se não tenho um berço adequado?'", disse o profissional de saúde.

 

"Você vai dando jeitinhos… não tem um remédio simples para dor, você usa um remédio potente que não deveria ser usado naquele momento. São essas coisas que me decepcionam, essas coisas [medicamentos corretos] deveriam ter ali", disse o médico.

 

 

O que diz a prefeitura?

 

Segundo a Prefeitura de Nova Mamoré, alguns dos medicamentos, como: dipirona, soro, vitaminas e diclofenaco estavam em falta por causa da alta dos preços. Mas a maioria já foi comprada e a demora para a reposição é porque "empresas não estão cumprindo os prazos de entrega", de acordo com o Município.

Parte das vitaminas já foram repostas na unidade de saúde, mas outros itens básicos ainda estavam em falta até a última atualização desta reportagem.

FONTE/CRÉDITOS: Mikely Azevedo, Rede Amazônica
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