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Governo demite presidente do INSS após “farra de passagens”

Ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, tentou amenizar dizendo que ele era interino no cargo

Governo demite presidente do INSS após “farra de passagens”
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O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Glauco Fonseca Wamburg, foi exonerado do cargo nesta quarta-feira (5) pelo governo Lula. Assume o comando da autarquia federal Alessandro Antonio Stefanutto, então diretor de Orçamento, Finanças e Logística do órgão. A troca foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).

Wamburg ficou cinco meses à frente do INSS, após ser nomeado pelo ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, em fevereiro deste ano. Servidor de carreira, ele é suspeito de promover uma “farra de passagens” na chefia do INSS.

Na semana passada, o site Metrópoles mostrou que Wamburg viajava para compromissos particulares, principalmente para o Rio de Janeiro, onde tem residência fixa, com passagens e diárias custeadas com dinheiro público. Entre as atividades na capital fluminense, o então presidente do INSS atuava como professor em uma faculdade particular.

Também nesta quarta, já com Stefanutto no cargo, Carlos Lupi apresentou, em coletiva de imprensa, o projeto do Portal da Transparência Previdenciária para “dar ampla transparência aos dados e números gerenciais do INSS e da perícia médica federal”.

Durante a apresentação do projeto, Lupi chamou Stefanutto de “dileto e fraterno amigo” e afirmou que a publicação da mudança no Diário Oficial nesta quarta foi uma “coincidência”.

– Só para dar detalhes, o Glauco, que também é meu chapa, meu amigo, que eu sou muito grato pelos serviços prestados, funcionário de carreira há 16 anos, estava interino. Desde o começo, ele sabia que estava interino. O dr. Stefanutto, 23 anos de INSS, foi procurador, era diretor nosso, comprovou a sua competência. Tenho inteira e total confiança nele. Está assumindo por coincidência, não estava planejado de sair hoje. Mas saiu hoje a nomeação dele – disse o ministro.

MINISTRO VIAJOU COM AVIÃO DA FAB
Em fevereiro deste ano, foi revelado outro caso de uso de recurso público para agendas particulares no governo Lula, pelo Estadão. O Ministério da Defesa calculou em R$ 130.392,87 a despesa com o voo da FAB solicitado pelo ministro das Comunicações, Juscelino Filho, para ir e voltar de uma agenda em São Paulo em janeiro majoritariamente destinada a compromissos particulares.

Dos quatro dias em São Paulo, o ministro dedicou três a eventos privados. Ele foi a leilões de cavalo, inaugurou uma praça em homenagem a um cavalo e foi a uma festa também dedicada aos equinos – tudo pago com dinheiro público.

FONTE/CRÉDITOS: Pleno.News
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