O plenário do Senado aprovou nesta terça-feira a indicação do economista Gabriel Galípolo para ser presidente do Banco Central. Foram 66 votos favoráveis e cinco contrários em votação secreta. Ele deve assumir o posto em 1º de janeiro do ano que vem para mandato até 2028.
Atual diretor de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo foi indicado pelo presidente Lula para substituir o atual presidente, Roberto Campos Neto. Pela manhã, o nome dele já tinha sido aprovado por unanimidade na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), após quatro horas de sabatina.
"Nesse ambiente que a gente tem, relativamente conflagrado da sociedade, o BC está conseguindo passar por esse processo primeiro de autonomia de uma maneira bastante estável, se consolidando com decisões que não se deixam invadir por questões externas, mas que também não evade a suas atribuições", o economista, prometendo que vai exercer o cargo com autonomia.
Natural de São Paulo, Galípolo tem 42 anos e foi secretário-executivo do Ministério da Fazenda no início da gestão de Fernando Haddad. Galípolo tem graduação e mestrado em economia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), já atuou como professor universitário (2006 a 2012) e foi presidente do Banco Fator (2017 a 2021).
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