O economista-chefe da Associação Paulista de Supermercados (Apas), Felipe Queiroz, afirmou nesta quata-feira (15) que não há risco de falta de arroz e outros alimentos produzidos no Rio Grande do Sul, pelo menos no curto prazo.
Isso porque os supermercados fazem estoques com margem de segurança para qualquer eventual problema, apontou Queiroz em entrevista exclusiva à Rádio Bandeirantes. Ele também descartou o encarecimento abusivo do alimento.
Além disso, o economista apontou que o Governo Federal anunciou a importação do produto, para também lidar com a falta a curto prazo.
Outro ponto destacado por Felipe que colabora para que sempre haja arroz nos supermercado é que seu consumo é "inelástico", ou seja, se mantém estável ao longo do tempo.
"Se você ganha um ou dez salários mínimos, tanto faz. A tendência é que o consumo de arroz seja o mesmo, independente da sua renda. Então, as pessoas que estocaram arroz não vão passar a consumir mais. Vão ter estoque para dois, três, cinco meses", explica.
Parte da produção perdida
A produção do Rio Grande do Sul corresponde a 70% de todo volume do grão produzido no país e parte foi perdida em decorrência das enchentes no estado.
Boa parte do arroz já havia sido colhido, o que mitigou os prejuízos. Ainda assim, com medo, pessoas começaram a estocar o alimento em casa, o que fez alguns supercados limitarem a venda do produto.
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