O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) participou de um ato pró-armas em Brasília, neste domingo (8), e comparou a nocividade de “professores doutrinadores” a traficantes de drogas.
O ato foi organizado pelo grupo Proarmas, que defende a flexibilização do porte e da posse de armas para cidadãos comuns, na Esplanada dos Ministérios, próximo à sede do Congresso Nacional.
Não tem diferença de um professor doutrinador para um traficante de drogas que tenta sequestrar e levar os nossos filhos para o mundo do crime. Talvez, até o professor doutrinador seja ainda pior – disse Eduardo fazendo um discurso em cima de um carro de som durante ato.
Um dos organizadores da manifestação foi o deputado Marcos Polon (PL-MS), coordenador do grupo. Os manifestantes usavam camisetas brancas com a inscrição “não é sobre armas, é sobre liberdade” estampada. Os apoiadores da causa também estiveram na Catedral Metropolitana de Brasília durante a manhã de domingo. Estavam presentes ainda os deputados Sargento Gonçalves (PL-RN) e Sargento Fahur (PSD-PR).
Logo no primeiro dia de governo, ao tomar posse em 1º de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva revogou uma série de decretos assinados por Bolsonaro, inclusive o que facilitava o acesso de armas a pessoas que se classificam como caçadores, atiradores e colecionadores (CACs). Hoje, esse grupo busca um entendimento com o governo para reverter mudanças editadas pelo novo governo. O ministro da Justiça, Flávio Dino, levou a minuta de um novo decreto para Lula, que ainda não assinou uma norma atualizada.
Durante o ato, Pollon apresentou Eduardo Bolsonaro como o “01” na pauta pela flexibilização das armas e, de acordo com ele, quem mais enfrentaria “adversidades” para defender o tema.
– O importante é a perseverança – disse Pollon ao falar sobre o encontro nas redes sociais.
Comentários: