A incidência da dengue tem preocupado a saúde pública do estado, em razão do número de infestação da doença, que cresceu drasticamente neste ano. Segundo a Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), houve aumento no número de casos notificados e confirmados, classificando o estado em surto para a doença.
Segundo o último boletim epidemiológico da Agevisa, publicado em 10 de abril, somente nos primeiros meses deste ano, já foram notificados 11.716 casos de dengue, o que corresponde a um aumento de 78%, com relação a 2022, quando houve 6.588 notificações da doença.
O levantamento aponta que o número de casos confirmados também cresceu em 2023. Durante os 12 meses de 2022, 4.480 pessoas tiveram dengue. Já neste ano, 6.301 casos positivos foram registrados pela Agevisa, um aumento de 41% com relação ao ano anterior.
Óbitos
Apesar disso, o número de mortes em 2022 foi maior que em 2023. No ano passado, 17 óbitos por dengue foram registrados nos municípios de Alvorada D'Oeste, Buritis, Cacoal, Guajará - Mirim, Jaru, Ji - Paraná, Nova Brasilândia, Porto Velho, São Francisco do Guaporé e Seringueiras. Já neste ano, foram das mortes. Uma em Alta Floresta D'Oeste e outra em São Felipe D'Oeste.
Ações de prevenção
Como forma de combate à proliferação da doença, o governo reuniu, no final do mês passado, profissionais de pelo menos 14 municípios para curso de capacitação sobre os métodos de levantamento epidemiológico. Os servidores são responsáveis por alimentar os sistemas e indicadores, sobre os locais com maior infestação do Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika e chikunguny
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