O sigilo imposto em 234 casos estabelecidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve ser quebrado nos próximos dias. A medida foi autorizada pela Controladoria-Geral da União (CGU).
Entre o atos de imposição de sigilo que devem ser quebrados estão as informações sobre o cartão de vacinação de Bolsonaro e a sindicância do Exército sobre o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, hoje deputado federal.
O sigilo do cartão de vacinação de Bolsonaro deve ser quebrado até esta sexta-feira (17). As informações poderão ser tornadas públicas somente via Lei de Acesso à Informação (LAI).
Diversos veículos de imprensa já fizeram o pedido para que o Ministério da Saúde permita o acesso à carteira de vacinação.
A revisão dos sigilos começou a ser feita pela CGU após um decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no dia da posse
Com isso, a CGU criou uma comissão para avaliar a adequação de 2.500 pedidos negados via Lei de Acesso à Informação por Bolsonaro. Segundo a CGU, dos 234 casos de sigilo a serem analisados.
São 111 sigilos de segurança nacional; 35 de segurança do presidente; 49 informações pessoais; 16 de atividades de inteligência; e 23 de outros gêneros.
Nos quatro anos, o governo Bolsonaro negou 64,5 mil pedidos via LAI alegando sigilo por questões de segurança.
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