A Caixa Econômica Federal suspendeu temporariamente, nesta terça-feira (20), a medida que passaria a aplicar uma taxa de uso do PIX para pessoas jurídicas. A cobrança começaria em 19 de julho.
Tarifas para empresários que usam o sistema de transferências instantâneas já são cobradas pela maioria dos bancos, mas não pela Caixa.
A repercussão negativa do anúncio fez com que o governo voltasse atrás.
Mais cedo nessa terça, o ministro Rui Costa, da Casa Civil, informou que a decisão final sobre a cobrança será discutida com o presidente Lula. Isso deve ocorrer na semana que vem, depois do retorno dele da viagem pela Europa.
O ministro declarou que Lula pediu para que a cobrança fosse suspensa.
A cobrança valeria apenas para pessoas jurídicas. Pessoas físicas e microempreendedores individuais (MEIs) continuariam isentos de taxas.
A tarifa funcionaria sobre as modalidades PIX transferência, PIX compra e PIX checkout.
PIX transferência
Taxa de 0,89% sobre o valor da operação, com cobrança mínima de R$ 1 e máxima de R$ 8,50
PIX compra
Taxa de 0,89% sobre o valor da operação, com cobrança mínima de R$ 1 e máxima de R$ 130
PIX checkout
Taxa de 1,20% sobre o valor da operação, com cobrança mínima de R$ 1 e máxima de R$ 130
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