A deputada estadual Silvana Oliveira de Sousa (PL), que também é médica, agradeceu, nesta quarta-feira (8), a todos que compartilharam a denúncia que fez nesta terça (7). Durante uma sessão na tribuna da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), a parlamentar denunciou um professor, que não teve seu nome divulgado, por ele ter escrito durante uma aula a frase “Jesus era um vagabundo e um idiota”.
Na tribuna, a parlamentar revelou que o fato aconteceu na Escola Telina Barbosa, no Bairro Messejana, em Fortaleza. Uma aluna, que também não teve seu nome identificado, fotografou o quadro branco com a frase e logo em seguida enviou para a mãe, que, posteriormente, compartilhou em um grupo WhatsApp pedindo oração.
– Uma aluna, do primeiro ano do ensino médio da escola Telina Barbosa, (…) de forma escondida fotografou o quadro onde o professor de Filosofia, a próprio punho, escreveu a seguinte frase: “Jesus era um vagabundo e um idiota” – começou Oliveira.
A deputada entendeu o caso como uma afronta aos estudantes. Diante de outros deputados, ela afirmou que com a foto seria simples realizar uma perícia da letra do professor. Isso tornaria a prova apresentada, confiável. Dessa maneira, um juiz poderá embasar uma decisão justa sobre o ato.
A deputada disse ainda que o professor tem o direito de se expressar por meio da escrita como quiser, mas não em uma sala de aula.
– Aqui é muito simples fazer a perícia da letra do professor. Ele pode escrever o que quiser na vida dele, mas não na sala de aula – afirmou drª. Silvana.
De acordo com informações divulgadas pela jornal O Povo, o vice-presidente da Alece, deputado Fernando Santana (PT), que geria a sessão no momento da denúncia, disse ter telefonado para a Secretária da Educação.
– Se for constatado, se foi um professor, providências serão tomadas – afirmou Santana.
A Secretaria de Educação (Seduc) informou que investiga o caso e confirmou que a frase tinha sido escrita. Por meio da Superintendência das Escolas Estaduais de Fortaleza (Sefor 2), o sistema de ensino afirmou que a ação foi feita em uma aula de Filosofia com o objetivo de “provocar discussões pertinentes”.
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